Quando
Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, Ele estabeleceu
um plano para todos os casais. Em Gênesis 2.24 esta escrito: “... deixa o homem pai e mãe e se une
à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” A união do
casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas. Por ela, marido e
mulher se tornam uma só carne. Diz o apóstolo Paulo: “Porque ninguém, jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e
dela cuida”. E, escreveu mais: “Quem ama a sua esposa, ama a si mesmo”
(Efésios 5.28 e 29).
O
casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo
implantado na alma pelo Deus de amor – o desejo de dar e receber amor.
O
amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios
interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas:
querem só a sua vontade e o seus prazeres satisfeitos. Por isso, casamentos
desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.
O
amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua
chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer
planejamento, requer esforço – incessante esforço através da vida íntima.
Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos
graduamos, nunca nos formamos. Mas, gostaria de apresentar algumas dicas para manter
o casamento.
A
primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de
Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos
filhos. Mas, a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na
direção do lar. Portanto, marido e mulher juntos.
Uma
segunda dica para manter o casamento é a fidelidade mútua. O casamento é uma
união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao
marido. A ordem é clara: “Não cometerás adultério”
(Êxodo 20.14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o
amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita
ciúme, ressentimento.
Já
a terceira dica é o esforço de adaptação mútua. Passados os primeiros dias após
o casamento, e iniciada a vida real. Começam a aparecer às fraquezas de ambos.
O marido vê na mulher pontos negativos, com os quais talvez não tivesse sonhado;
e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... Aí é preciso
compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na
superação dos pontos negativos.
A
quarta dica para manter o casamento é a expressão do amor. Na vida conjugal o
amor deve ser expresso por palavras – palavras de apreço pelos esforços do
marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que
o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. O
amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o fardo do outro. As
primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e
noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia
atenção, muito mais digna disso é a esposa. Um presente de vez em quando é uma
demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo.
Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada
com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém uma vez disse que, o amor da esposa
floresce como uma flor. OBS: E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De
nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas
sobre o seu túmulo.
Uma
quinta dica é dar a Deus um lugar na vida do casal. O verdadeiro triângulo
amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso
relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o
companheiro da vida. Deus deve ser o centro da nossa vida, o objeto de nosso
supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com
alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher,
aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela
a vida conjugal. No capítulo intitulado “O Segredo de Um Matrimônio Feliz”, do
livro “A Ciência do Bom Viver”, lemos: “Só
em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor
humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde
Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta.”
Meu
amigo, Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que
preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal
venturosa.
- Se
estiver falando neste momento a um casal que não é feliz, gostaria de dizer,
terminando: embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem
a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção.
Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem
as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da
vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo e muita
paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu
começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma
amostra das alegrias do céu. Que
Deus os abençoe.
OREMOS: Querido Deus, Tu és o Pai de todos os que Te chamam de filhos. Rendemos-Te gratidão pelo lar e pela família que nos deste. Pedimos, ajudá-nos a reconhecer o grande presente que nos deste, o nosso cônjuge, a nossa metade. Por Jesus Cristo, nosso Senhor e único Salvador. Amém
Com carinho, Pastor Leandro Eicholz